quinta-feira, 30 de junho de 2011

Prefeito diz que mortes de bebês não podem virar palanque

Deisy de Assis

Após a rejeição da abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre as mortes e a interdição da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA), durante evento na manhã de ontem, o prefeito Sebastião Almeida disse que a Câmara é livre para atuar como quiser. “O que não pode acontecer é fazer de um tema delicado como esse uma luta política, um fato político que não existe, fazendo disso o palanque 2012”, frisou.

O setor foi interditado no início do mês pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica Estadual, que havia recebido denúncias sobre aumento no número de óbitos, que chegou a 14 no hospital, sendo 11 só na UTI, além da possibilidade de infecções hospitalares com sendo a causa das mortes.

As reformas exigidas para a reabertura da UTI foram iniciadas no dia 4 deste mês, com prazo de dez dias para término estabelecido pela Prefeitura.

No entanto, as obras já transcorrem há 26 dias. Como já noticiado pela reportagem, a Secretaria de Saúde informou que os serviços de responsabilidade da Prefeitura já foram feitos, sendo que falta as instalações do sistema de ar e da manta específica no piso e paredes, as quais estão sendo feitas por uma empresas contratada. A Pasta informou que ainda não é possível estipular novos prazos.

O prefeito argumentou ainda que o governo só se pronunciará sobre as mortes após a conclusão da sindicância aberta para averiguação dos casos.

Fonte: folhametro.com.br

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