A prévia da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, desacelerou para 0,23% em junho, conforme informou nesta terça-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, a prévia ficara em 0,7%. Na prévia de junho de 2010, o índice fora de 0,19%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,55%, pouco acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.
Na mesma divulgação, o IBGE mostrou o resultado do IPCA-E (acumulado do IPCA-15), que ficou em 1,71% no segundo trimestre de 2011, fechando o primeiro semestre do ano em 4,1% - acima do registrado no mesmo período do ano passado, 3,35%.
Os gastos com transportes foram os principais responsáveis pela desaceleração da prévia da inflação, com queda de 0,73%, após ter subido 0,93% no mês passado, comportamento explicado pela gasolina, que registrou baixa de 3,43%, seguida pelo etanol, com queda de 16,53%. Juntos, os preços dos combustíveis recuaram 4,56%.
Seguindo o mesmo comportamento, o grupo de gastos com alimentos também contribuiu para o resultado apurado pelo IPCA-15. A variação passou de 0,54% em maio para 0,11% em junho. Ficaram mais baratos arroz (-2,02%), frutas (-4,08%), peixes (-5,14%) e batata-inglesa (-13,03%).
No grupo dos não alimentícios, a variação ficou em 0,27% contra 0,75% em maio. Entre os itens da despesa das famílias, subiram menos os preços de energia elétrica (de 1,14% para 0,46%) e taxa de água e esgoto (de 1,64% para 1,16%), assim como remédios (de 2,77% em maio para 0,53% em junho) e salários dos empregados domésticos (de 1,14% para 0,33%).
Por região
Na comparação entre regiões, a maior variação foi verificada em Recife (0,56%). Na contramão, apresentaram os menores resultados Goiânia (-0,05%), Brasília (-0,02%) e Curitiba (-0,02%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário