Carolina Soares da Redação
A interdição da UTI Pediátrica do Hospital Municipal da Criança (HMC), após a morte de 14 crianças e o possível fechamento do Hospital Stella Maris (HSM), por causa de uma dívida de mais de R$ 40 milhões, têm preocupado a população guarulhense. Para discutir o assunto foram procurados os deputados federais Janete Pietá (PT), Carlos Roberto (PSDB), Jorge Tadeu (DEM) e o deputado estadual Alencar Santana (PT).
No caso do HSM os parlamentares afirmaram que estão tentando uma alternativa para sanar a dívida. “Estamos fazendo a gestão junto ao Governo do Estado para que possa ser feito, dentro das possibilidades, algum aporte financeiro que permita a manutenção do atendimento”, disse Carlos Roberto.Já Alencar Santana sugeriu uma reunião com os demais parlamentares da cidade e da região para estudar o caso, “independente da cor partidária, para que juntos busquemos uma solução para o Stella Maris”.Jorge Tadeu levou representantes do HSM para conversar com o Governador Geraldo Alckmin. Apesar dos esforços, ainda não há resposta do Estado para o Stella Maris.Em relação à administração do HSM, Carlos Roberto afirmou que é necessário que a contabilidade seja esclarecida. “Eu gostaria que as irmãs continuassem administrando o hospital, obviamente com maior competência”, disse o tucano.Quanto ao HMC, de responsabilidade do município, Carlos Roberto afirma que o “prefeito dá sinais claros de que pretende continuar com essa gestão lamentável, já que demitir o secretário de Saúde ele não quer”. Jorge Tadeu disse que seu partido, por intermédio dos vereadores, quer apurar o que aconteceu, “já que tampar os olhos é inadmissível”, afirmou.“Guarulhos tem apenas 16 vagas de UTI pediátrica do tipo 2 (que são as de maior complexidade), sendo que, desse total, dez estão dentro do HMC”, lembrou Janete. “Interditar significa que você vai ficar sem esse recurso, e isso sim pode ser trágico”, afirmou a petista.Os quatro parlamentares defendem a manutenção dos dois hospitais em crise. “A cidade não pode perder mais um hospital”, disse Carlos Roberto; “Precisamos de mais, e não de menos hospitais”, concluiu Alencar Santana.
Fonte:diariodeguarulhos.com.br
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