No entanto, a falta de um controle específico - sobre quantos moradores foram atingidos pela ordem judicial - pôde favorecer para que outras pessoas que não faziam parte da favela dos Pallets recebessem o valor dos R$ 1.500,00. "Só precisei apresentar o RG e dizer que tive meu barraco destruído com o fogo para pegar o dinheiro, mas comigo de fato ocorreu essa situação. Porém, também vi pessoas que não eram da comunidade retirar a quantia em espécie", declara a doméstica Maria Gorete Rocha, 43 anos. Apenas as 74 famílias cadastradas, desde 2009, pela prefeitura serão beneficiadas com o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Contabilizando somente estes moradores, a prefeitura gastaria cerca de R$ 111 mil para manter o auxílio-aluguel equivalente a R$ 300,00 até o mês de fevereiro. No entanto, como o incêndio desalojou 300 famílias, a importância pode chegar a mais R$ 450 mil.
Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da prefeitura não soube informar qual é o total da verba destinada para as famílias da favela, nem dizer sobre a origem do dinheiro - não citaram a Secretaria que destinou a verba.
Além das questões acima, a assessoria também não informou a quantidade total de famílias que habitavam o local, que atualmente estão desabrigadas, e quantas pessoas já haviam sido beneficiadas. A reintegração de posse realizada ontem de manhã pela Prefeitura de Guarulhos cumpriu a ação judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública e da Promotoria do Meio Ambiente e Habitação de Guarulhos, de 2007.
Fonte:guarulhosweb.com.br
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