Por Carlos Roberto de Campos.
Na quarta-feira, o Congresso Nacional travou uma batalha democrática muito interessante. Durante a votação do projeto de lei complementar que regulamenta a emenda 29, o PT foi o único partido a votar a favor da instituição da Contribuição Social para a Saúde (CSS), incluída na proposta pelo governo Lula. A posição segue a orientação da presidente Dilma Rousseff de encontrar uma nova fonte de recursos para custear os programas e ações de saúde.
Entretanto, sem ceder à pressão dos governistas, a Câmara rejeitou a volta do imposto do cheque. O placar registrou 355 votos contrários à nova contribuição, 76 a favor e 4 abstenções. O que mais chama a atenção: os favoráveis são todos do PT. Sem esse artigo, fica inviabilizada a cobrança da contribuição para o bem da sociedade e desespero daqueles que não fazem outra coisa a não ser buscar formas de arrecadar mais e mais.
A ânsia arrecadatória dos petistas tem razão de ser. No poder há quase uma década, a companheirada se acomoda encostada na máquina pública. A maioria deles, afinal, não seria nada na vida não fosse o empreguinho, que lhes rende salários muito mais alto do que ganhariam em suas atividades privadas de ofício. Assim, procuram formas de engessar as administrações, buscando fontes de recursos para que, cada vez mais, acomodem suas necessidades.
Esse povo, que no chão de fábrica é conhecido como braço-curto, numa alusão a quem procura fugir do pesado, quer de todas as formas a perpetuação no poder, até por uma questão de sobrevivência pessoal. Enfatizam direitos, esquecendo-se que existem deveres. Assim, o PT agora quer enfiar goela abaixo da população o financiamento público de campanhas eleitorais. Sim. Eles querem que o povo pague as propagandas dos candidatos, alegando que – desta forma – conseguiriam diminuir a influência do poder econômico nas eleições.
Ora, basta olhar as prestações de contas das últimas campanhas para perceber que o PT é campeão de gastos. E muitos desses deputados, que posam de santinhos, conquistaram seus mandatos graças a ajuda que receberam justamente de grandes empreiteiras. Basta ver em quem a construtora, escolhida para erguer o fantasmagórico e ineficaz Viaduto Cidade de Guarulhos, investiu os milhões a mais que faturou junto à Prefeitura para perceber que os discursos estão muito distantes da prática.
Carlos Roberto de Campos
Empresário, deputado federal e presidente do Diretório Municipal do PSDB
Na quarta-feira, o Congresso Nacional travou uma batalha democrática muito interessante. Durante a votação do projeto de lei complementar que regulamenta a emenda 29, o PT foi o único partido a votar a favor da instituição da Contribuição Social para a Saúde (CSS), incluída na proposta pelo governo Lula. A posição segue a orientação da presidente Dilma Rousseff de encontrar uma nova fonte de recursos para custear os programas e ações de saúde.
Entretanto, sem ceder à pressão dos governistas, a Câmara rejeitou a volta do imposto do cheque. O placar registrou 355 votos contrários à nova contribuição, 76 a favor e 4 abstenções. O que mais chama a atenção: os favoráveis são todos do PT. Sem esse artigo, fica inviabilizada a cobrança da contribuição para o bem da sociedade e desespero daqueles que não fazem outra coisa a não ser buscar formas de arrecadar mais e mais.
A ânsia arrecadatória dos petistas tem razão de ser. No poder há quase uma década, a companheirada se acomoda encostada na máquina pública. A maioria deles, afinal, não seria nada na vida não fosse o empreguinho, que lhes rende salários muito mais alto do que ganhariam em suas atividades privadas de ofício. Assim, procuram formas de engessar as administrações, buscando fontes de recursos para que, cada vez mais, acomodem suas necessidades.
Esse povo, que no chão de fábrica é conhecido como braço-curto, numa alusão a quem procura fugir do pesado, quer de todas as formas a perpetuação no poder, até por uma questão de sobrevivência pessoal. Enfatizam direitos, esquecendo-se que existem deveres. Assim, o PT agora quer enfiar goela abaixo da população o financiamento público de campanhas eleitorais. Sim. Eles querem que o povo pague as propagandas dos candidatos, alegando que – desta forma – conseguiriam diminuir a influência do poder econômico nas eleições.
Ora, basta olhar as prestações de contas das últimas campanhas para perceber que o PT é campeão de gastos. E muitos desses deputados, que posam de santinhos, conquistaram seus mandatos graças a ajuda que receberam justamente de grandes empreiteiras. Basta ver em quem a construtora, escolhida para erguer o fantasmagórico e ineficaz Viaduto Cidade de Guarulhos, investiu os milhões a mais que faturou junto à Prefeitura para perceber que os discursos estão muito distantes da prática.
Carlos Roberto de Campos
Empresário, deputado federal e presidente do Diretório Municipal do PSDB
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