Os motoristas da Prefeitura de Guarulhos iniciaram, nesta terça-feira, a paralisação das atividades por tempo indeterminado. Depois de se reunirem em assembleia na Base II, situada na rua Claudino Barbosa, no Macedo, os condutores saíram em carreata na direção do Paço Municipal, no Bom Clima.
O movimento, coordenado pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Stap), acontece porque a prefeitura voltou atrás na promessa de realizar o reenquadramento salarial a partir de janeiro do ano que vem. Os trabalhadores ficaram esperando em frente ao gabinete na parte da tarde de ontem, para serem recebidos pelo prefeito. No entanto, os representantes dos condutores não foram recebidos pela Administração.
Segundo o presidente do Stap, Jair Lima, os motoristas querem equiparação com outros setores da administração. "Os condutores da prefeitura ganham um salário em torno de R$ 1.170,00, enquanto os motoristas da Proguaru recebem o equivalente a R$ 1.480,00, o que dá uma diferença de aproximadamente R$ 300,00".
O motorista e integrante da Organização Extra Comissão e Extra Sindicato, Misael Viana, afirma que 100% dos serviços essenciais estão operando normalmente, entre eles estão as demandas do IML (Instituto Médico Legal), funerária, ambulâncias, merenda escolar e o transporte de medicamentos. Viana também declara que cerca de 310 motoristas participam da paralisação.
Um novo protesto será feito hoje, a partir das 6h, em frente ao Paço Municipal, acompanhado por um churrasco de asinha de frango, porque segundo o secretário-geral do Stap, Denilson Bandeira, é o que dá para comprar com o salário atual dos motoristas. A Prefeitura, por meio da Comissão Permanente de Negociação (CPN), estava em processo de negociação com o STAP (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Guarulhos) na construção de uma proposta para atender a reivindicação dos motoristas.
No entanto, o Sindicato mudou o seu posicionamento, rompendo as negociações com a Administração, conduzindo a categoria para a paralisação.
Outro Lado - A Prefeitura informou, por intermédio de nota, que não negociará com o Sindicato enquanto mantiver esse tipo de ação.
Ainda de acordo com a nota, a questão já foi levada à Justiça, tendo o Tribunal Regional do Trabalho concedido liminar para determinar que sejam mantidos 100% dos motoristas nos serviços de urgência e emergência da saúde, sob pena de multa diária de R$ 200 mil para o STAP, bem como que sejam mantidos 70% dos motoristas nos demais serviços essenciais, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Os dias parados serão descontados dos servidores.
fonte:guarulhosweb.com.br
Acredito que muitos como eu, devem estar decepcionado neste momento, a alguns anos atrás o então prefeito Sebastião Almeida estava deste mesmo lado da moeda, quando era presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Guarulhos.
ResponderExcluirHoje Prefeito não recebe as manifestações em seu Gabinete, tipico pólico Brasileiro se esconde do Povo, e quando aparece em eventos combinados onde grande parte do publico é funcionários, comissionados e militantes.
Este publico não pode se manifestar contra o Governo, como eu já disse em outras postagens, este Governo tem sido marcado pela Omissão, com os motoristas não é diferente o descaso é verdadeiro e a revindicação e nobre e merece respeito diferente do que se praticava no passado quando o Prefeito Nefi Tales foi perseguido e teve o Paço Municipal destruído por vândalos.
Hoje as manifestações são organizadas, pacificas e justas, Esperamos mais de alguém que já viveu e lutou pelos mesmas causas que a STAP luta Hoje.