Por: Laís Domingues
A Unidade de Saúde da Família da Rua Pessegueiro, no Continental II, tem sido alvo de reclamações de seus usuários. Apesar do bom atendimento dos médicos, os pacientes denunciam a falta de médicos suficientes para atender as diferentes áreas da região, o que tem dificultado a marcação de consultas e até mesmo retornos, e de medicamentos como antialérgicos e antibióticos.
A aposentada Maria Isabel Vieira Viana, de 63 anos, afirma que de tempos em tempos os médicos deixam de atender na unidade, o que faz com que tratamentos sejam descontinuados e as marcações de consultas sejam dificultadas.
“Chegamos a ficar quatro meses sem médicos, com apenas uma atendendo todos. Agora chegou uns médicos, mas mesmo assim conseguir uma consulta não é fácil. Passei com o clínico geral em setembro e só consegui marcar retorno para 12 de dezembro”, afirmou, ressaltando que, para conseguir a marcação do retorno, foi no primeiro dia útil do mês.
“Se for no segundo dia as vagas já estão esgotadas.”
A dona de casa Albertina Rosa Rocha, de 40 anos, disse que costuma ter dificuldades de encontrar antialérgicos na farmácia da unidade, além de afirmar que, do agendamento até a realização da consulta, o prazo mínimo normalmente é de 30 dias, isso em casos menos rotineiros.
Albertina reclama ainda da falta de orientação correta aos pacientes. “Fui com meu irmão com derrame facial na unidade e eles nos encaminharam para outro posto, só depois fomos orientados a ir a um hospital. Isso retardou o atendimento.”
A única paciente a elogiar a unidade foi a dona de casa Estefânia Soares, de 26 anos, que afirma ter conseguido marcar consulta com certa facilidade.
Mas a própria dona de casa fez uma ressalva. “Acredito que dependa do problema da pessoa. Como o meu era de maior gravidade, deve ter sido mais rápido”, disse.
Secretaria diz que contratou dois médicos.
Sobre a falta de médicos, a Secretaria de Saúde afirmou em nota que contratou mais dois médicos para a unidade no mês passado, e que, com as novas aquisições, a unidade passa a contar com quatro médicos, completando o quadro.
De acordo com a secretaria, ocorre que uma das médicas está de licença-maternidade, devendo retornar ao trabalho no próximo mês, por isso a unidade ficou com quadro reduzido a um médico por algum tempo, mas a pasta ressalta que a situação está solucionada.
Com relação aos questionamentos sobre a falta de medicamentos, a secretaria afirmou que a reclamação é improcedente, inclusive para o Floxacin, que, segundo a pasta, foi dispensado normalmente.
Fonte: folhametro.com.br
Fonte: folhametro.com.br
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