Ainda é precária a situação da unidade Pronto Atendimento Dona Luiza, no Pimentas, que atende aproximadamente 13 mil pessoas por mês. O equipamento foi alvo de denúncias há nove meses e teve reformas prometidas para agosto de 2011 e, posteriormente, para os primeiros quatro meses deste ano.
Nesta segunda-feira, 17, como ocorreu em setembro do ano passado, a reportagem observou pintura sobre a umidade das paredes do PA. Desta vez o mofo voltou a surgir sobre a nova cor. A Folha Metropolitana flagrou um funcionário mencionando que a ordem foi que somente passassem a tinta sobre o problema.
Quanto aos ralos abertos em banheiros, corrosão no batente das paredes, descolamentos das borrachas antiderrapantes das escadas e o piso não houve manutenção. Em novembro a unidade registrou um alagamento, ocasionado pela entrada de água da chuva por pontos de lâmpadas.
“As condições são péssimas e, infelizmente, não vemos providências. Chega a ser uma ofensa”, desabafa a dona de casa Michele da Silva Ferreira, 28 anos, que utiliza o equipamento.
Outra usuária, a costureira Carmelita da Rocha Lima, 50, também se sente lesada e frisa: “Não adianta ficar maquiando o problema”.
Reparos em paredes e pisos são etapa final, diz secretaria.
Apesar da pintura sobre as paredes mofadas e com corrosões, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que as paredes e pisos terão serviços executados no fim da reforma, que não teve data mencionada.
A pasta garante que foram revisados os sistemas elétricos e hidráulicos, e que no momento está sendo finalizada a construção de sanitários na ala de observação infantil, a qual a reportagem não teve acesso. Indagada sobre os ralos abertos e portas sem fechadura nos banheiros, a secretaria não se manifestou.
fonte: folhametro.com.br

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