Laís Domingues
A dona de casa Marli Evaristo Gomes, 48, relatou que há dois meses não pode usar descargas e ralos de sua casa, e, por isso, precisa fazer ‘malabarismos’ diários. “Tomo banho dentro de uma banheira, tenho de lavar a louça na bacia e jogo a água suja na rua. Ainda assim, o esgoto fica voltando no quintal. Já liguei cinco vezes para o Saae”, disse Marli, que ainda se preocupa com a saúde da família.
A preocupação da dona de casa é a mesma do ajudante geral José Francisco Pereira Andrade, de 29 anos. A filha de Andrade já teve diarreia devido ao contato com o esgoto dentro e fora de casa. Para que os dejetos retornem em menos quantidade para dentro de sua residência, o ajudante geral precisou abrir a caixa de esgoto para que os resíduos tenham vazão para a rua. “Fica aquele mau cheiro. Já liguei diversas vezes, mas ninguém vem.”
Outro lado
O Saae, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que as solicitações estão sendo tratadas pelo departamento competente e que até o fim desta semana o local será vistoriado por técnicos da autarquia para levantamento das ações a serem realizadas.
Fonte: www.folhametro.com.br/folha_metro
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