sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um governo democrático

Por: Carlos Roberto de Campos.

Quinze dias atrás recebi uma ligação do presidente do Dersa, Laurence Casagrande, que fez questão de me comunicar que o Governo do Estado, responsável pela construção do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas, havia percebido que seria possível rever parte do traçado em Guarulhos, atendendo as reivindicações dos moradores da Vila União. Com a decisão, cerca de 300 famílias não precisarão mais deixar suas casas, mediante processos de desapropriação.

No mesmo dia, a imprensa foi comunicada pelo próprio Dersa sobre a alteração, que teve uma avaliação técnica, mas que levou em consideração o desejo daqueles moradores, que – em diferentes ocasiões – fizeram esta reivindicação de várias formas, inclusive junto a este deputado. Como representante da população e graças à proximidade que tenho com o governo estadual, não deixaria de levar adiante tais propósitos, que também foram defendidos por outros políticos, muitos inclusive que torciam para que a obra jamais fosse realizada.

Porém, chamou a atenção o fato de alguns vereadores e deputados, justamente aqueles do “quanto pior melhor”, saíssem alardeando que aquela tinha sido uma conquista apenas deles, esquecendo-se dos verdadeiros interesses da população. É triste perceber que esse tipo de atitude mesquinha, de gente que não consegue enxergar que o bem comum pode ser conquistado mesmo quando situação e oposição se colocam lado a lado. Não havia, em momento algum, qualquer resistência por parte do Governo do Estado em não atender aos moradores.
Porém, era necessário que houvesse disponibilidade técnica em realizar essa e outras mudanças que foram acolhidas, numa clara demonstração de boa vontade por parte do governador Geraldo Alckmin de não passar por cima de tudo e de todos. Aliás, essa flexibilidade nas decisões só é possível em governos realmente democráticos e republicanos de verdade.

Ou seja, diferente dos discursos pouco empolgantes da companheirada, que não visa outra coisa que não seja a perpetuação no poder, já que tem nos cargos públicos os únicos meios de sobrevivência.

Empresário, deputado federal e presidente do Diretório Municipal do PSDB, escreve às sextas-feiras

Fonte:guarulhosweb.com.br

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