Mais de 800 Crianças retornaram as aulas após 40 dias no Recreio São Jorge

Enquanto o Prefeito Sebastião Almeida e sua corte de secretários procuravam impressionar pela grandiosidade do Carnaval 2012. O Recreio São Jorge sofria mais um duro golpe, desta vez foi com a educação. Enquanto as escolas de samba entravam na avenida, aproximadamente 800 crianças da Escola Municipal Professora Deucélia Adegas Pêra, situada na Avenida Palmira Rossi, no Recreio São Jorge não tiveram a oportunidade de retornar às aulas, perdendo aproximadamente 40 dias de aula. 

Outra coisa que impressionou os pais e alunos na segunda-feira (12) ao retornarem as aulas, o estado em que se encontrava a escola, ainda em reforma, com homens trabalhando, andaimes armados, taboas espalhas, pelo pátio e a passagem até a entrada ainda na terra. 

Ainda sem condições para atender as crianças, a merenda foi trazida de fora sendo servidos lanches frios, por ainda não estar adequada para atender as crianças. 

Com todas estas dificuldades, muitas das crianças e pais chegam a enfrentar até 2,5km em ruas de terra, tudo isso ainda fica pior nos dias de chuva, relata a dona de casa Maria das Graças, (36). O ponto de ônibus mais próximo para os moradores da Rua Monteiro, Jd. Julieta fica em frente à Caixa D’água do SAAE. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, houve atraso no cronograma de entrega das obras nesta unidade escolar, em parte devido ao período de chuvas neste início de ano. 

As chuvas não diminuíram o brilho e nem o esforço da Prefeitura para a realização as dezenas de festas espalhadas por toda cidade no período de Carnaval, uma das prioridades do Prefeito. 

O que todos esperam do Governo Municipal, e do Prefeito Sebastião Almeida é que o mesmo empenho que tem com seus projetos pessoais, seja de igual proporção aos interesses da população. Que as providencias sejam tomadas, O Recreio São Jorge tem sido usada como uma estrada privatizada onde se pode explorar por mais de 20 anos, sendo atendia de forma superficial, passando por maquiagens constantes, escondendo a verdadeira face no bairro.