Deisy de Assis
Promotoria acusa hospital de omissão e abriu processo na Vigilância
Sanitária e Epidemiológica Municipal
Inaugurado em 2005, o Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA) opera sem alvará de funcionamento desde então. A informação é da promotora da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, Renata Gonçalves, que conduz o processo judicial aberto após a morte de 11 crianças na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, interditada há mais de dois meses.
“Há uma omissão muito grande por parte do Município em relação a um hospital de importância para as crianças da cidade”, argumentou a promotora. Ela conta que, em decorrência da descoberta da ausência do alvará pelo Ministério Público, já foi instaurado um processo junto ao órgão de Vigilância Sanitária e Epidemiológica Municipal.
“Há uma omissão muito grande por parte do Município em relação a um hospital de importância para as crianças da cidade”, argumentou a promotora. Ela conta que, em decorrência da descoberta da ausência do alvará pelo Ministério Público, já foi instaurado um processo junto ao órgão de Vigilância Sanitária e Epidemiológica Municipal.
Ainda de acordo com Renata, a Secretaria Municipal de Saúde tem “justificado” o não cumprimento de exigências para a liberação do alvará com o argumento de que o prédio em que funciona o hospital é um imóvel locado, e que por isso não haveria como investir no local.
No prédio operava a antiga Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos, sob administração da irmandade de mesmo nome. Há aproximadamente 15 anos, a administração passou a ser da Prefeitura, que transformou o local em maternidade, posteriormente em hospital geral e, no ano de 2005, foi implementado o HMCA.
Reunião ficou para amanhã
Após informações controversas entre os centros de Vigilância Sanitária (Visa) Estadual e Municipal, foi marcada para a próxima quarta-feira uma reunião entre os órgãos para dar andamento ao processo de desinterdição da UTI do HMCA.
Na semana passada, o Estado informava que aguardava a apresentação de um Laudo Técnico de Avaliação (LTA) pelo município, enquanto a Visa municipal afirmava não ter sido notificada da necessidade de entrega do documento.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado, o laudo já foi entregue e está sob análise, para que seja discutido. O secretário municipal de Saúde, Carlos Derman, afirma esperar novidades a partir da reunião.
Saúde alega que o HMCA não é o único sem alvará
Questionada sobre a ausência do alvará para funcionamento, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que a maioria dos hospitais não tem o documento, e que o HMCA é um dos que está com processo adiantado para a obtenção do mesmo.
A promotora, que já recebeu este argumento por parte da Pasta, frisa que não haverá progresso se o Executivo tiver como referência as unidades com problemas iguais ou piores que os observados no hospital da criança. “A meta deve ser alcançar o patamar de hospitais conceituados.”
No prédio operava a antiga Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos, sob administração da irmandade de mesmo nome. Há aproximadamente 15 anos, a administração passou a ser da Prefeitura, que transformou o local em maternidade, posteriormente em hospital geral e, no ano de 2005, foi implementado o HMCA.
Reunião ficou para amanhã
Após informações controversas entre os centros de Vigilância Sanitária (Visa) Estadual e Municipal, foi marcada para a próxima quarta-feira uma reunião entre os órgãos para dar andamento ao processo de desinterdição da UTI do HMCA.
Na semana passada, o Estado informava que aguardava a apresentação de um Laudo Técnico de Avaliação (LTA) pelo município, enquanto a Visa municipal afirmava não ter sido notificada da necessidade de entrega do documento.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado, o laudo já foi entregue e está sob análise, para que seja discutido. O secretário municipal de Saúde, Carlos Derman, afirma esperar novidades a partir da reunião.
Saúde alega que o HMCA não é o único sem alvará
Questionada sobre a ausência do alvará para funcionamento, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que a maioria dos hospitais não tem o documento, e que o HMCA é um dos que está com processo adiantado para a obtenção do mesmo.
A promotora, que já recebeu este argumento por parte da Pasta, frisa que não haverá progresso se o Executivo tiver como referência as unidades com problemas iguais ou piores que os observados no hospital da criança. “A meta deve ser alcançar o patamar de hospitais conceituados.”
fonte:folhametro.com.br
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